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PROCEDIMENTOS

Queimadura
Queimadura - Procedimentos - Cl�nica Lopes Ferraz - Ol�mpia-SP

O que devo fazer logo após uma queimadura?
Os acidentes com queimaduras são muito mais comuns do que imaginamos; para se ter uma idéia, segundo a Organização Mundial de Saúde os acidentes relacionados ao fogo são responsáveis por 332.000 mortes no mundo, por ano, a maioria concentrada em países em vias de desenvolvimento, como o Brasil. Aquele é o número de mortes, imaginem o número de acidentes não fatais. Dessa forma as queimaduras são um problema de saúde importante no Brasil, e devemos saber como lidar diante da ocorrência das mesmas, normalmente um evento carregado de ansiedade, dor, pânico e desespero. Ai sim, somos surpreendidos com a criatividade e algumas vezes verdadeiras crenças dos mais desinformados que acreditam “ser bom para queimadura”: pasta de dente, borra de café, teia de aranha, cabelo, gelo, que a queimadura tem que ficar exposta para secar, passando pela infinita gama de cremes e pomadas de nomes sugestivos que sempre alguém, normalmente não um médico, sugere nesses momentos.

Fica nosso apelo, não usem nada, antes da avaliação de um médico especialista. Uma vez que já sabemos o que não fazer; e já é meio caminho andado, saber o que fazer no momento do acidente é simples: colocar o mais rápido possível a área exposta à queimadura sob água corrente, da torneira mesmo, em temperatura ambiente, por uns 40 minutos. Dessa maneira, o alívio da dor será imediato e o processo de troca de calor com a pele será interrompido mais rapidamente, resultando em uma queimadura final mais superficial, ou seja, mais branda do que a que seria esperada se não fosse realizado esse resfriamento. Após esse processo, cubra a área exposta com uma toalha úmida e procure um médico especialista. Sempre bom lembrar, que mesmo queimaduras graves de segundo grau profundo no início do quadro, logo após a queimadura, podem se apresentar apenas como uma área avermelhada, sendo frequentemente subestimadas e não tratadas adequadamente o que compromete o resultado cicatricial final podendo resultar em sequelas estéticas e deformidades funcionais muito difíceis de serem corrigidas. Como prevenir é melhor do que remediar, uma boa medida é deixar as crianças (vítimas de quase 50% dos acidentes) longe da cozinha.